81 dias de marketing

Pra depois o Brasil descobrir que o Lindo é feio... e usa MOCASSIM.

Agora é a hora do nosso NOVO quadro! (Que, na verdade, é brinks. Já que samerda acaba amanhã. Só quis zoar a Dona Xupa)

Priscila na final e com chances de levar o BBB? É uma evolução. Oito anos depois o Brasil vai parar de premiar os coitadinhos pobres e os cafajestes bons de coração? A resposta é uma só: SIM.
Não importa quem ganhe esse diabo desse BBB amanhã, vai ter sido vitória coletiva. Até Ana Chorô, se ganhasse, ia ser uma pequena evolução.
Tão ali 3 pessoas que querem pra cacete ganhar o BBB, que não se fizeram se perseguidas, que curtiram as festas, as situações (até as armadas/fachadas), as provas e etc.
Me sinto num A.A., mas preciso admitir...
Meu nome é Oz.
"Olááááá, Oz."
E eu gosto do Max e da Francine.
"Força, irmão!"
Acho que, por mais CHATA que seja a postura dele de "eu sou um jogador e blá blá blá deixei meu eu lá fora", ele conseguiu fazer o Brasil engolir essa personalidade inventada e só por isso já merece crédito. Outra: ele é engraçado. Genuinamente engraçado, com um bom timing pra certas tiradas e etc. Exagera nas caretas? Exagera. Mas, vai! Todo mundo assistiu Ace Ventura pelo menos umas 500 vezes. E 3: ele é inteligente. Característica essa que o Brasil rejeitou num BB desde a primeira edição (exceção: BBB5).
A Francine cagou no biquini também. Quero dizer, essa história de não beijar na boca e essa jequice inventada. Deus sabe como eu repudio a jequice inventada (eu mesmo, quando estiver no BBB, vou inventar uma jequice). Mas ela é muito engraçada e meteu a cara pra brigar quando ficou afim. Não ficou contando historinha triste; muito pelo contrário. Salvo o período da TPM, teve sempre alegrinha.
E daí tem a Priscate. Amor eterno. Bundão, corpão de mulher fruta, personalidade forte, sexualidade, viciada em sexo, intrigueira, escorregadia. Tinha tudo pra perder esse BBB na primeira semana. Mãããããns... Deslizou de um grupo para o outro com maestria; votou nos amigos quando era isso que tinha que fazer pra ganhar o público. Falou mal de todo mundo, falou bem de todo mundo. Mas, mais importante: falou NA CARA também, tudo que teve vontade. Pegou Emanuel e se divertiu loucamente. Ela foi o Alemão dessa edição, com direito a falar com a câmera na falta de algum amigo pra desenvolver uma boa conversa marketeira. Teve longe de ser santa (graças a Deus) e longe de ser culta (como andam dizendo).
Priscate é a minha favorita.

Três pessoas que souberam se vender PE-SA-DO. Que souberam fazer. Talvez, se pensarmos no BBB como um jogo no qual você tem que se vender pro público, Priscila e Francine fizeram mais bonito do que Max. Enquanto a pessoa do Max agrada naturalmente [/gysellesoares], engraçado e diferente... Francine teve que desenvolver uma jequice e uma postura puritana pra ser aceita. Teve ainda que queimar o Max sempre que possível, pra se garantir como a preferida do casal. Priscoxa, por sua vez, teve que administrar muito bem suas relações no BBB pra evitar paredões (fingindo amizades, cordialidades e afins) e, apontando os erros dos brothers (sic) na cara deles, acabou ganhando o público que não engole atitude meia-boca dos outros.
O Max, agradando naturalmente, achou que o certo era ser JOGADOR (por causa do primeiro discurso do Bial). FAIL. A popularidade despencou. Agora eles tão todos meio que nivelados.

O que vier é lucro. Um jogador, uma estrategista come-quieto e uma biscatona. Todos saem do padrão e eu já tô satisfeito.

Aliás, to satisfeito é que esse trem vai acabar. Não assisto esse negócio mais já faz uma pá de tempo... e tô louco pra começar nosso próximo blog.
Aguardem que o Vale-Coxinha vem aí.